domingo, 8 de janeiro de 2012

Primeira do Ano

O dia começou cedo (para um Domingo), 8.45h da manhã, um dia com o sol a raiar mas um frio que nos encolhia (os trilhos estavam brancos do gelo da noite anterior), mas como se costuma dizer: “Temos de ser duros…”. E com este pensamento que se deu inicio ao primeiro percurso de 2012, só assim é que se consegue abater as calorias e as gramas a mais de gordura adquiridas na época natalícia. Depois da indecisão inicial para onde íamos decidimos ir tomar café no sitio habitual e lá decidir como ia ser esta volta.
Depois do corpo e a alma serem aquecidos pelo habitual café, lá decidimos realizar o percurso pelo “nosso quintal” para assim averiguarmos em que condição física estamos depois da paragem (isto já parece o discurso dos treinadores de futebol).
Sabíamos que o percurso escolhido nos conduzia a varias subidas técnicas e com alguma inclinação e o que os trilhos se iam apresentar repletos de lama e gelo mas la avançamos...
Após uns bons quilómetros a rolar pelos trilhos la apareceu a primeira subida do dia de baixa dificuldade que foi ultrapassada sem dificuldade alguma. O mesmo já não se pode dizer das restantes subidas, que não eram nada meigas, pareciam intermináveis. O cansaço, natural após a paragem natalícia, começava a fazer mossa e ansiávamos por uma descida ou por um trilho plano para descansar as pernas, mas as descidas pareciam curtas, a adrenalina demorava a disparar mesmo assim lá continuávamos a enfrentar as nada meigas subidas e as curtas descidas (pelo menos pareciam).
Finalmente chegamos a habitual paragem para refrescar a alma com uma “geladinha” e para descansar. Hoje era o local ideal para quem queria passar despercebido. No meio de tantos colegas BTTistas a conviver e a partilhar as suas aventuras, ninguém tinha tempo para prestar atenção ao cansaço estampado nos rostos.



A meditação de todo um ano cabe em todas as linhas tortas onde, porventura deuses e homens, tentaram escrever direito. Um especial abraço a todos que compartilharam as aventuras por esses trilhos ou mesmo lendo as nossas cronicas no blogue. O destino de uma viagem é saber-se jamais concluir uma caminhada, o mundo é redondo e nós, triângulos, obtusos.
Sussurrem a altos gritos que devaneios vos serenam. Permitir-vos serdes os donos do ar que respiraram, gabei-vos da vossa humildade.




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