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Anónimo
A morfina é um fármaco narcótico do grupo dos opióides, que é usado no tratamento sintomático da dor.
Depois de alguma demora no arranque, pois existem sempre os preparativos de última hora e o “M-check” da bike, lá se deu início a mais uma volta. Como nada tinha sido combinado o grupo foi constituído só pelo João (e é ele quem vai escrever a crónica), por isso nada melhor do que aproveitar para praticar umas subidas, pois ultimamente tem sido muito difícil enfrentá-las.
Os primeiros Km na ciclovia serviram para habituar as pernas ao que por ai vinha e num ritmo calmo aproximou-se a primeira subida do dia. Como é bela essa subida nesta altura do ano, com a vegetação verde e o canto dos pássaros como uma balada para dar animo, força e sede de conquista. No final da subida, a minha espera, estava uma pequena recta com uma ligeira inclinação, que nos conduziria a próxima subida, aquela que ultimamente me tem tirado o folego e me obrigado a desmontar da bike.
Lá estava ela com o seu jeito fatal de dar a entrever e sem mais me deixa a suspirar e dou por mim a ouvir o refrão da música Morfina dos Mundo Cão :
“Bem vindos ao meu Banzar, Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, jóias da Pérsia
Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia
A morfina”
E foi com esse espirito que la se iniciou a subida, mas infelizmente mais uma vez ela levou a melhor a meio tive que desmontar da bike, mas nem nem por isto, deixou de ser muito fixe, com um percurso muito equilibrado, single tracks muito bons e descidas de cortar a respiração! E nada melhor do que chamar a este post Morfina por causa da música.
